6 de março de 2018

Não façam como eu...

Ontem fui dar sangue. Pela segunda vez na vida.
 
A primeira vez foi depois do acidente do meu marido. O tempo que passei naquele hospital, tudo o que vi,... deixou-me a pensar.
 
Perdi o medo e fui.
Correu bem. Muitíssimo bem até.
Cheguei, respondi ao questionário, fiz a consulta, fui picada para os primeiros testes que são feitos para verificarem se a pessoa está apta a fazer a dádiva.
 
A recolha correu bem. Senti-me bem. Foi tudo muito rápido.

Todo o processo não demorou mais do que uma hora.
 
Ontem foi diferente.
Primeiro tentaram o braço esquerdo, que acabou por não resultar. Perguntaram-me se queria voltar daqui a 2 ou 3 semanas, uma vez que já tinham tirado algum sangue, mas eu não quis dar o tempo e a deslocação como desperdiçados.
 
Optou-se então pelo braço direito. A recolha correu bem. 
No entanto, alguns segundos depois, comecei a sentir-me mal; com suores frios, a ver as típicas estrelinhas que antecedem um desmaio e a tensão a 8/5.
Tomaram todas as medidas necessárias: pernas elevadas, umas gotas debaixo da língua, a tensão a ser controlada.
Depois de estabilizada, deram-me um lanche e não me deixaram sair enquanto não me senti capaz de o fazer. Ao todo foram 3 horas de permanência no Serviço de Medicina Transfusional do HGO.
 
E a culpa foi de quem???
 
Minha. Só minha.
Tive o cuidado de tomar um pequeno-almoço saudável, mas na véspera não me alimentei como deve ser (quase não ingeri proteínas), não bebi água em quantidade suficiente, e dormi pouco e mal nessa noite.
 
Conclusão. Não façam como eu.
Se forem dar sangue, não facilitem. Nada de dietas na véspera. Além disso, beber muita água e dormir bem são fatores essenciais para que tudo corra dentro da normalidade. 
 
E não pensem que vou desistir. É para continuar. Mas numa próxima vez vou respeitar as "regras do jogo".  

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